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terça-feira, 26 de maio de 2015

Como a chuva ácida afeta o processo de corrosão



A água da chuva é naturalmente um pouco ácida, devido a presença de Co2 na atmosfera, que ao se dissolver na umidade atmosférica, gera o ácido carbônico.
O ácido carbônico é um ácido fraco que se ioniza parcialmente, portanto a água da chuva natural possui um pH ligeiramente ácido chegando a 5,6. Desta forma as chuvas ácidas são aquelas cujo pH é acentuadamente inferior a este valor (pH < 5).

Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3). A chuva ácida geralmente ocorre longe das fontes primárias de produção pois ela é o produto dos gases SO2 e NOx respectivamente (o x significa que poderemos ter diverso valores para este índice).

Ácido sulfúrico



Na escala global muito SO2 é produzido por vulcões, e decomposição de plantas, mas este tipo de poluição se situa geralmente longe de centros urbanos e é totalmente disperso. A maior fonte antropogênica (gerada pelo homem) de SO2 é a combustão do carvão, o qual possui uma média de 9% de enxofre, O carvão é usado para produzir eletricidade (usinas termoelétricas) e quando queimado gera SO2, O enxofre existe também no petróleo mas além de ser em pouca percentagem, em torno de 2%, é ainda mais reduzido nos principais produtos dele derivados como a gasolina. Podemos assim definir a origem da chuva sulfúrica. Inicialmente temos a queima de algum combustível que possua enxofre.

Ácido nítrico


Os gases poluidores que geram a chuva nítrica são o NO e o NO2, Estes gases são produzidos por combustões a altas temperaturas. O nitrogênio do ar se combina com o oxigênio também do ar a estas temperaturas formando ambos os óxidos.

Estas reações só se processam nas altas temperaturas dos motores a combustão interna ou processos industriais altamente exotérmicos pois é necessário se alcançar entre 1.300 °C e 2.500 °C de temperatura. A maior parte do nitrogênio se oxida a NO que é mais estável que o NO2, apenas 10% do nitrogênio industrial oxidado sai na forma de NO2 e 3% nos motores de combustão interna. Na atmosfera o NO é oxidado a NO2 pouco a pouco em reações complexas.


Corrosão

A precipitação ácida pode causar danos nos edifícios e estruturas expostas ao ar, com destaque para os edifícios históricos e monumentos, especialmente os construídos ou revestidos com calcários e mármores. Esse aumento da corrosividade resulta da reacção do ácido sulfúrico contido na precipitação com os compostos de cálcio contidos na pedra, formando gesso que é solubilizado ou se desagrega da estrutura:

CaCO3 (s) + H2SO4 (aq) CaSO4 (aq) + CO2 (g) + H2O (l)


 Saiba mais em>>Química





Referências:

Data de acesso:20/05/2015


[2]METHA, P.K.; MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo-SP. Pini,1994.

sábado, 16 de maio de 2015

O que é SIMULINK?(MatLab)



SIMULINK é um programa utilizado para modelagem, simulação e análise de sistemas dinâmicos. O programa se aplica a sistemas lineares e não lineares, contínuos e/ou discretos no tempo.Utiliza uma interface gráfica com o usuário para construção dos modelos a partir de diagramas em blocos, através de operações de clique-e-arraste com o mouse. Com esta interface podem-se criar modelos da mesma forma que se faz com papel e caneta.
Ele resultado de uma longa evolução de pacotes de simulação anteriores que necessitavam a formulação de equações diferenciais ou de equações de diferenças em linguagens de programação. Inclui bibliotecas de blocos contendo fontes, visualizadores, componentes lineares, não lineares e conectores, com a opção de criação ou personalização de blocos. Após a definição do modelo, a simulação pode ser feita com diferentes algoritmos de resolução, escolhidos a partir dos menus do SIMULINK ou da linha de comandodo MATLAB.

 Os menus são particularmente convenientes para o trabalho interativo,enquanto a linha de comando tem sua utilidade na simulação repetitiva a qual se deseja somente mudar parâmetros. Usando osciloscópios (Scopes) ou outros visualizadores, têm-se o resultado gráfico da simulação enquanto esta, está sendo executada. Os resultados da simulação podem ser exportados para o MATLAB para futuro processamento ou visualização. As ferramentas de análise de modelos incluem ferramentas de linearização e ajuste(Trimming) que podem ser acessadas a partir da linha de comando do MATLAB, assim como várias ferramentas do MATLAB e suas TOOLBOXES específicas. Sendo o MATLAB e o SIMULINK integrados, pode-se simular, analisar e revisar os modelos em qualquer dos dois ambientes.


Aqui um curso para iniciantes a nível  intermediário:  https://go.hotmart.com/I9836445M

Com ele você aprenderá:

Os fundamentos do Simulink
Como criar um modelo
Adicionar e editar blocos
Apresentação de gráficos e soluções
Simulação de sistemas dinâmicos
Propriedade do modelo

Simples de utilizar e acompanhar
Disponibilizamos os modelos básicos para você

Referências:
[1]- James B. Dabney e Thomas L. Harman.Curso de SIMULINK 2.0  Modelagem, Simulação e Análise de Sistemas Dinâmicos. Laboratório de Engenharia Elétrica, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 1° Edição. Acesso em: 20/04/15 http://www.iem.unifei.edu.br/juliano/Download/Programas/simulink20.pdf

[2] F. Garcia e M. Ortigueira. Introdução ao Matlab e Simulink. Acesso em: 20/04/15 http://users.isr.ist.utl.pt/~mir/cadeiras/controlo0304/lab0_intro_matlab.pdf

domingo, 19 de abril de 2015

Histórico das Linguagens de Programação

Primeiros passos rumo as linguagens atuais

Logo após o surgimento de computadores elétricos(1940), houve o advento das primeiras linguagens de programação. Que eram em sua maioria de baixo nível, ou seja, o usuário necessitava saber o funcionamento da máquina para lidar com tal programação. Dentre esse tipo de programação, surge o “Assembly” em 1950, mesmo sendo dificil de se programar, era muito mais fácil que programar em binário.

“Com o objectivo de combater os problemas da programação em Assembly, John W. Backus, entre outros, criaram, também na década de 50, a linguagem FORTRAN (FORmula TRANslator), uma linguagem de alto nível considerada uma das melhores da época.”[1]

John Backus, o pai da linguagem Fortran

A linguagem Fortran foi desenvolvida de um projeto da IBM. No começo não existia compilação modular, e como os programas começaram a crescer bastante, a compilação de todo o código do programa tornou-se um grave problema. Com isso foi lançada a versão Fortran II onde haveia possibilidade de executar módulos, e não programas interiros. Essa linguagem é utilizada até hoje e foi a primeira a torna-se popular entre a comunidade de programação.

Na mesma década foram criadas a LISP (List processor), por John McCarthy, e a COBOL pelo Short Range Committee. Outras linguagens, como as linguagens antecedentes à COBOL e a linguagem para algoritmos denominada de ALGOL.

Logo surgiu na década de 60 surgiu a APL, um tipo de linguagem destinada a operações matemáticas, criada por Kenneth Iverson. Seguindo o mesmo tipo, surgiu o Simula I, essa linguagem foi baseada no ALGOL 60, onde sua versão posterior Simula 67 foi a primeira linguagem de programação orientada a objetos, introduzindo os conceitos de classes e heranças. Nessa década também surgiu o BASIC(1964), uma linguagem criada com o intuito de servir como estrumento de ensino.
Essas linguagens criadas entre 1950 e 1960, marcaram o início do desenvolvimento das linguagens de programação.

Aperfeiçoamento das linguagens de Alto  Nível

Algumas das linguagens que surgiram na década de 70:
·         Smalltalk (meados de 1970) linguagem orientada a objetos.
·         Prolog, projetada em 1972 por Colmerauer, Roussel, e Kowalski, foi a primeira linguagem de programação do paradigma lógico.
·         ML built a polymorphic type system (inventada por Robin Milner em 1973) uma linguagem funcional, baseada em Lisp, estaticamente tipada.
Cada uma dessas línguas gerou toda uma família de descendentes, e linguagens mais modernas contam, pelo menos, com uma delas em sua ascendência.
Importantes linguagens foram edificadas nesta época. Niklaus Wirth concebeu, com o intuito de encorajar o uso de código estruturado, a linguagem Pascal.
Criada por Dennis Ritchie, C foi outra das mais importantes linguagens desta época. Sendo estruturada, imperativa e procedural, foi utilizada para desenvolver o sistema operativo Unix. Foi também neste tempo que foi fornecida uma base completa para o projecto de uma linguagem orientada a objectos – graças à linguagem Smalltalk.
A Prolog, criada por Alain Colmerauer e Philippe Roussel, foi outra das linguagem de programação que apareceu nesta década. Enquadra-se no paradigma de programação em lógica matemática, consistindo numa linguagem puramente lógica.

Consolidação das Linguagens de Programação

A parti de 1980 ocorreu a consolidação das linguagens até ao momento existentes, e em vez de terem surgido novos paradigmas, foram aperfeiçoadas as técnicas inventada na década anterior.
Até mesmo o governo dos EUA criaram uma linguagem de programação, intitulada de ADA. Essa linguagem foi criada com o intuito de unificar as várias linguagens utilizadas pelo departamento de Defesa do país.
O C++, por exemplo, foi criado como uma extensão ao C, sendo depois desenvolvido de forma a combinar orientação a objectos e programação de sistemas. Desenvolveram-se, portanto, os conceitos até à época existentes, aperfeiçoando-os em novas linguagens.
Na década de 90 o que se passou foi semelhante. Sem terem havido grandes novidades, sucederam-se consolidações e maturações de ideias. Foi neste período que nasceram o Python, o Java, o Ruby, o JavaScript e o PHP, entre outras linguagens de programação que se encontram nos dias de hoje em constante evolução e utilização.

Para saber mais acesse>>programação

Fontes:

[1] Faculdade de Ciências e Tecnologia.”História das linguagens de progrmação”. http://historiadaslinguagensdeprogramacao.blogspot.com.br/. Data de acesso: 08/03/2015.
[2] Grupo PET Computação UFCG, 2012.As Primeiras Linguagens de Programação”. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~pet/jornal/novembro2012/materias/historia_da_computacao.html . Data de acesso: 08/03/2015.
[3] Computer History Idiomas(Inglês). http://www.levenez.com/lang/ . Data de acesso: 08/03/2015.